>> Por RM
"Os Giants sempre vencem no sufoco, com alguma mágica de Eli! Só que recentemente as derrotas chegaram e o culpado não é Eli Manning."
Estamos nós aqui de novo, com mais um [TC OPINA], desta veznosso alvo será o New York Giants. A inconstância deste time é assunto recorrentenos fóruns de NFL e ninguém sabe o que se passa pelos lados de Nova Iorque.
Mas vamos então reduzir o enfoque deste texto, já sabemosque o s Giants tem problemas com a secundária, com os CBs, com o jogo corrido eprincipalmente com os STs. Sim, estes são pontos notáveis de sensibilidade doatual Giants. Mas não vamos abordá-los, por enquanto. Vamos falar de umproblema que parece ser bem maior: Eli Manning.
Mas Eli é um problema? A temporada de 2009, com um rating de93.1 diz que não. Já a temporada de 2010, com 25 interceptações diz que sim.Não, leitor. O irmão de Peyton não é um problema! Por óbvio, ele não é um QBcomo Brady, Brees ou A-Rod... Mas quando bem protegido, Eli mostra-se um ótimoquarterback. E nesta temporada de 2011, Eli vive uma das melhores fases de suavida. Já são quase 3000 jardas, apenas 9 interceptações, 18 TDs e um rating de94,7 – O melhor de sua carreira. O que nenhum torcedor dos Blues entende éporque E. Manning só lança no último quarto. E será disto que vamos falar nodecorrer deste texto.

Quando se tem um quarterback em boa fase e em sintonia comseus recebedores, o mínimo que se pode imaginar é que ele lançará a bola emvárias oportunidades. Isso não acontece nos Giants! O drive dos Giants é o maisprevisível da NFL. Sempre acontece uma corrida com Jacobs, que nunca passa das cincojardas. Uma outra corrida e um passe curto, depois se revezam. Eli dificilmentetenta o fundo do campo. E porque ele faz isso? O problema verdadeiro tem nome esobrenome: Kevin Gilbride, coordenador ofensivo dos Giants.
Este senhor, que quase saiu para os Raiders no começo desteano, é um verdadeiro atraso para a franquia de NY. Questionado pela torcidadesde sempre, Gilbride é o consenso negativo dos Blues. Sem dúvidas, é ocoordenador ofensivo mais conservador de toda a NFL. O Giants simplesmente nãofaz nenhuma jogada diferente. Nada! São sempre as mesmas corridas com os mesmospasses curtos. E quando a situação está apertada, Gilbride pede que seu QB façamilagres. E pasmem leitor: Eli fez cerca de 3 ou 4 milagres para o Giants estatemporada. Conseguiu um passe de 60 jardas contra os Bills, outro de 74 contraos Eagles e mais um de 68 contra o Seahawks! Alguns destes decisivos.
Boa parte disto tudo que vem de Eli é sem seu principalalvo: Hakeem Nicks. Victor Cruz e Jake Ballard são as surpresas da temporadanova-iorquina, fazem ótimo trabalho recebendo. E, sobretudo, são belos passesde Eli com altura e força correta. É evidentemente a melhor fase da carreira doQB e que não está sendo aproveitada.
Gilbride coloca Eli na fogueira jogo após jogo! E TomCoughlin é relapso, não interfere na situação. E longe deste texto criticar oCoughlin – Que é um dos grandes Coachs da NFL – Mas a sua função exige que sefaça algo, com relação a esta questão do coordenador ofensivo com o QB.
Para finalizar, precisamos consolidar estasopiniões com números: O ataque dos Giants é o 5º melhor em jardas aéreaspassadas, enquanto é o 2º pior no jogo corrido. Evidentemente o jogo com os RB’snão está funcionando. Jacobs mostra-se extremamente displicente, Bradshaw estámachucado e Ware ainda não consegue se impor. Claro, não reside aqui o pedidopara que os Giants abdiquem de correr, é claro que não. O que se quer éliberdade ao Eli e sua boa fase!
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abrange desde a cobertura da temporada da NCAA e da NFL
até curiosidades históricas das mesmas.
