Todos sabemos que o jogador mais importante de qualquer franquia fica atrás do center antes do snap e que ele é a alavanca que impulsiona grandes avanços ofensivos. Podemos falar de Peyton Manning, discutivelmente o melhor QB em atualidade que perdeu a temporada, de Aaron Rodgers, que parece revolucionar a NFL com seu dinanismo e precisão dentro e fora do pocket, de Drew Brees e Tom Brady, que quebraram o recorde de Dan Marino em jardas passadas, de Matthew Stafford e Eli Manning com temporadas fabulosas, de Cam Newton, o calouro mais prolífico da história ou de Tim Tebow, que é Tim Tebow. Mas o de [TC OPINA] de hoje volta aos velhos tempos e vai valorizar a old school nos playoffs, que tende a fazer diferença no gridiron.
Antes de tudo, sejamos claros. A NFL sempre foi uma liga que teve como vertente o jogo corrido. Sim, o smash mouth football. Posse de bola, avanços curtos e principalmente, cansar a defesa adversária. Atualmente, isso vem mudando, com spread offenses favoráveis ao passe e a formação shotgun na maioria dos snaps. Entretanto, vejamos a importância do jogo corrido nessa pós temporada.
Os Texans debutaram na pós temporada. Matt Schaub está fora e, com isso, a dupla Arian Foster e Ben Tate teria que fazer mais do que o horsework para dar alguma esperança à equipe do Texas. Isso aconteceu, confundindo a defesa do Bengals e gerando a opção do playaction, que é de suma importância para qualquer defesa e deixando a “ The Dalton Gang “ fora do campo e proporcionando uma maior pressão para Andy Dalton, que sem sentir o momento do jogo, cometeu turnovers e decretou a vitória da vitória de Houston.
Em New Orleans, todos esperavam um tiroteio no Superdome. E isso aconteceu. 846 jardas combinadas entre os dois camisas #9 e seis TD’s aéreos. O que poderia fazer a diferença nesse jogo ? A tríade Pierre Thomas – Darren Sproles – Chris Ivory carregaram a bola por 30 vezes, acumulando 164 jardas, enquanto os Lions tentaram correr apenas 10 vezes, pra 30 jardas. Um ataque desequilibrado deixa a defesa preparada para o que pode acontecer e com isso, tende-se a aumentar o numero de turnovers, e assim, o Saints bateram o Lions com certa facilidade.
Já no Mile High, a história foi diferente. A cortina de aço esperava a old school do Denver Broncos e posicionava sua ótima defesa para interromper avanços de Willis McGahee e Tim Tebow sobre o relvado. Com isso, play actions e passes profundos poderiam surpreender a desfalcada secundária do Steleers e foi isso que aconteceu. Num jogo que dois times equilibraram seus ataques e deram valor ao jogo terrestre, mesmo com o desfalque de Rashard Mendenhall, a partida foi equilibrada e decidida em mais um milagre do demolay oriundo de Florida.
Para terminar, não iremos falar do massacre ocorrido na terra de Frank “Blue Eyes”. Porém, o [TC OPINA] de hoje prova que o jogo corrido é fundamental, assim como foi no Super Bowl XLII, que foi o encontro do tradicional com a novidade, da old contra a option school, onde o Giants soube correr a bola e estabeleceu o maior drive da história dos playoffs, gerando apenas um field goal, mas deixando Tom Brady e sua trupe por mais de 9 minutos na sideline. O jogo corrido é essencial: isso porque à essa época do ano, as defesas estão mais cansadas - e, pois, vulneráveis ao físico rushing game.
Por GC.
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