Ah, voltamos com mais um capítulo de nossa querida novela sobre futebol americano. Claro, muitos de vocês estão c@gando e andando para esta coluna de The Concussion, Mas acreditamos que é uma iniciativa pioneira, de modo que quebra um pouco o clima jornalístico do site, dando caráter mais lúdico aos textos.
A iniciativa partiu depois de eu ler o romance "Jogando por Pizza", de J. Grisham. Grisham, aliás, tem a mesma formação acadêmica que eu, em Direito, e possui vários romances laureados na área, como "A Firma" e "O Júri".
Sem mais delongas, vamos à recaptulação: No último episódio nosso querido Sorensen estava em dúvida sobre quem contratar para ser seu Quarterback em 2011. Acabou por escolher Chris Simms. Mas novidades vem por aí.
A pré-temporada estava para começar, bem como eu teria minhas análises finais do Training Camp. Além disso eu já pensava em fazer algumas trocas e mudar o sistema defensivo da equipe, bem como mudar o playbook de ataque.
O sistema defensivo realmente seria o 3-4. Gosto muito do 3-4. Por quê? Oras, o 3-4 é o nemesis de Peyton Manning. Assim sendo, se um sistema defensivo detona a cabeça do melhor chamador de Audibles do universo, boa coisa ele deve ser.
A questão é que para colocá-lo em prática eu precisava de um MLB que tenha características de OLB e um OLB forte no pass rush. E agora, o quê eu faço? Não tenho isso no Bears. Terei que contratar alguém, se não a coisa não vai sair do jeito que eu quero. Um 3-4 capenga é a pior coisa que existe. Decidi convocar uma entrevista coletiva sobre, e obviamente sofri um bombardeio.
Repórter: O Tampa 2 que o Bears atualmente usa está um pouco defasado devido à idade de Urlacher, certo?
Eu: Sim, claramente. Urlacher já não consegue cobrir todas as áreas do campo como fazia outrora.
Repórter: E você acha que Lance Briggs, Urlacher e Peppers, todos em idade avançada, irão produzir um pass rush decente num 3-4? Não seria melhor ir num 4-3 conservador?
Eu: Sem Cutler eu preciso de um Edge. Esse edge será uma defesa agressiva. Tomaremos muitos pontos em jogadas rápidas, disso eu tenho certeza. Mas o importante agora é ganhar a batalha dos turnovers, e eu confio que meus jogadores serão capazes de fazer isso.
Confio? Não sei. O repórter estava certo. De todo modo, a vida dos coaches na NFL é bastante curta. E vocês conhecem o ditado, né? A necessidade é a mãe das invenções. E minha necessidade agora era suprir, de algum modo, a ausência de Cutler.
Falando nisso, pedi uma segunda opinião médica. A cirurgia já estava feita e estávamos em agosto ainda. Assim sendo, haveria tempo para Cutler voltar? Outro médico que analisou o caso me deu 10 semanas. Isso significaria que Cutler voltaria no meio de outubro. Até lá, o quê eu faço?
Se eu quero um QB Game Manager, quem melhor que Chad Pennington? Foi o que meu assistente técnico me disse. Retruquei calmamente dizendo que já tinha contrado Chris Simms. Ele deu risada.
Hm... Chad Pennington. Vou entrar em contato com o agente dele. Ele acabou de se aposentar, mas fez milagre com o Dolphins. Quem sabe não é o quê eu preciso para dois meses? E mais, posso colocar ele e o Simms para duelar durante a pré-temporada. Praticamente não usarei Forté para não correr o risco de perder ele. Imagina o Bears sem Forté e Cutler? Ah, seria terrível.
O primeiro jogo da pré-temporada seria contra o Texans. Vamos ver do que eles são capazes.
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