Nascido aos dez dias de outubro de 1969 em Gulpfort, Mississippi, Brett Favre jogou em várias posições antes de se tornar um QB. Na sua escola, a Hancock North Central High, os melhores jogadores eram RB’s. Favre pouco lançava, mesmo com um grande poder no seu braço direito. Mas isso mudou no college.
Favre passou seus anos de faculdade na Southern Mississippi, a “Southern Miss”. Lá foi posto como defensive back. Porém, após insistir muito, Favre virou QB e assumiu a titularidade no segundo tempo do terceiro jogo da temporada. A partir daí liderou os Golden Eagles a importantes vitórias. Todavia, não chegou a vencer nenhum título de relevância nacional.
Após jogar na NCAA, Brett foi draftado em 1991 pelos Falcons, na 33ª escolha geral - a título de curiosidade, Todd Marinovich, de quem falamos nesta semana, foi draftado antes. Não havia grande expectativa em torno do camisa 4. O técnico de Atlanta na época, Jerry Glandville, não aprovou a escolha de Favre, dizendo que ele raramente seria colocado para jogar.
E, quando finalmente conseguiu ser titular, Favre foi desastroso (Aí, Tyler Palko, ainda existem esperanças!). Seu primeiro passe foi interceptado e retornado para TD - tipicamente Favre, os críticos dirão. Triste, não? Calma, vai piorar. Naquele ano, Favre tentou 4 passes na temporada toda. Foi interceptado duas vezes e não completou nenhum. Dera todos os motivos do mundo para ser criticado.
Após uma terrível temporada de estreia, Favre foi parar em Green Bay após uma troca envolvendo uma escolha na primeira rodada no Draft de 1992. Arriscado, mas eu tenho certeza de que nenhum cheesehead se arrependeu disso.
Jogando pelos Packers, Favre foi fantástico e marcou seu nome na história da franquia. Além de passar 16 temporadas defendendo as cores verde e amarela, Favre foi ao Super Bowl duas vezes (XXXI e XXXII) e venceu na sua primeira aparição. Aliado a isso Favre foi eleito MVP três vezes consecutivas, feito inédito e que até hoje não foi igualado. Não podemos nos esquecer de momentos marcantes na carreira do ex-Golden Eagle, como quando ele jogou um dia após seu pai ter falecido. E, incrivelmente, naquele dia Favre teve o melhor jogo de sua carreira, passando para 399 jardas e 4 TD’s. O país inteiro ficara em choque. O camisa 4 tinha feito história e emocionou a todos.
Após 16 anos passados em Green Bay Favre já tinha derrotado 31 franquias da NFL. Faltava uma: os próprios Packers. Eis que, em 2008, Brett Favre anuncia sua aposentadoria em uma emocionante entrevista coletiva. Entretanto, no mesmo ano, Favre assinou com o New York Jets, e surpreendeu o mundo do Futebol Americano. Mesmo assim, sua passagem em NY foi discreta.
Contudo, o fato que mais causou espanto para os fãs de NFL e de Favre com certeza foi em 2009: o camisa 4 assinou com os Vikings, rival dos Packers, time no qual o referido fez história. Lá jogou a temporada de 2009 e 2010, e conseguiu vencer Green Bay, se tornando o único jogador da história a vencer todas as franquias da NFL. Na temporada de 2009, Favre, mesmo com 40 anos, levou os Vikings ao NFC Championship Game, perdendo para os Saints por um Field Goal.
Finalmente, após 19 temporadas de gridiron, Favre se aposentou. Quebrou inúmeros recordes positivos, como de mais passes para TD (508), maior número de vitórias na temporada regular (181) e negativos, como de maior número de interceptações (336) e de fumbles sofridos.
Mesmo com tantos turnovers na sua conta, Favre foi um dos grandes jogadores a jogarem futebol americano. Sua liderança e seu talento eram inquestionáveis, assim como seu amor incondicional pelo jogo.
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