>>Todos sabemos que a posição mais importante no futebol americano é o quarterback. É o líder, é quem materializa todos as jogadas do playbook e ideias dos coordenadores ofensivos. É de longe, o jogador mais inteligente dentro de campo e por isso, é de suma importância para qualquer equipe.
Mas, nem sempre, bons times começam por bons quarterbacks. Com algumas exceções, franquias conseguiram vencer o Super Bowl com atletas limitados recebendo o snap e provando que nem sempre o talento individual em lançar a bola certeza de vitória. Marc Bulger mostrou que quarterbacks comuns podem fazer sucesso em esquemas sólidos, Vinny Testaverde provou que jogadores com apenas um canhão no braço tem espaço na liga e Trent Dilfer nos ensinou que com uma boa defesa e um jogo corrido estabelecido, qualquer bípede pode angariar um anel.
Entretanto, todo time que seleciona um quarterback espera que ele seja um líder talentoso, que consiga levar a franquia a frente - sendo a referência para todo elenco e não apenas um jogador secundário que necessita de todos a sua volta. Só que nem sempre isso acontece da noite pro dia e por isso, o TC Opina de hoje vai falar se vale a pena esperar a evolução de um quarterback selecionado na classe de 2010.
Tendo o mérito de ser o segundo maior vencedor da história do college football (Kellen Moore bateu seu recorde na temporada de 2011 por Boise State), Colt McCoy foi draftado no terceiro round, na octagésima quinta escolha, após uma troca do Cleveland Browns com o New England Patriots. Você deve estar se perguntando o porque do Longhorn ter sido escolhido tão tarde. Além de uma lesão na sua ultima temporada na NCAA, a resposta também tem o numero 85 de sua escolha, e é sua altura. 1,85m é considerado pouco para a liga profissional.
"McCoy começou a temporada com problemas"
O astro de Texas começou a temporada como terceiro QB no depth chart, atras de Jake Delhomme e Seneca Wallace. Com a lesão dos dois citados, McCoy sobreviveu contra a forte defesa do Steleers, lançando 281yds , 1 TD e 2 interceptações e liderou uma surpreendente vitória contra os Saints, em New Orleans. Após uma boa temporada, todos achavam que Cleveland teria uma bela temporada em 2011.
Jogando numa das divisões mais hostis da NFL, McCoy começou a temporada com problemas. As perdas de Peyton Hillis e Montario Hardesty no backfield foram um grande golpe, porém, o lockout foi o pior que poderia acontecer para o segundo anista. Com menos tempo para praticar um teórico playbook, Colt teve problemas para se adaptar para as normais mudanças nas chamadas de ataque. Com todos esses problemas e tendo recebedores de baixo calibre as críticas começaram a surgir.
Jornalistas e críticos começam a sugerir uma nova escolha para liderar uma das franquias menos vencedoras da história da liga. Jason La Canfora definiu McCoy como um bom tapador de buracos e que o futuro da franquia vem desse draft, que com um bom posicionamento, pode gerar o vencedor do Heisman Robert Griffin III ou Matt Barkley.
Ninguém pode prever o futuro e saber o que irá acontecer com o Browns, jogando numa divisão mortífera e com duas das melhores defesas da década, porém, parece cada vez mais notório que o ideal é dar chão ao gigante de 1,85m e melhorar o ataque aéreo com alvos aceitáveis, para McCoy poder provar se merece ou não continuar com a da camisa 12 da franquia.
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